Diagnóstico e tratamento da Hanseníase: revisão interativa da literature

Authors

  • Fabiana Corrêa Nogueira Latrônico
  • Reivle Deucher Nunes
  • Bruno Vitiritti
  • Vilmair Zancanaro

DOI:

https://doi.org/10.55905/revconv.16n.11-066

Keywords:

Hanseníase, diagnóstico, tratamento

Abstract

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica de importância histórica, provocada pelo Mycobacterium leprae. É um problema de saúde pública mundial e nacional, sendo que Brasil ocupa o 2º lugar o ranking internacional. As manifestações clínicas mais predominantes, quando evidenciadas, são as lesões de pele com sensibilidade diminuída e nervos subcutâneos espessado de evolução lenta e progressiva. O período de incubação da bactéria varia de três a cinco anos e pode resultar em danos progressivos. Seu principal problema está relacionado ao diagnóstico tardio, em que o paciente apresenta sequelas neurológicas permanentes e consequências sociais importantes, discriminação e estigmatização. O conhecimento e habilidade técnica do médico em aplicar o exame físico é fator determinante no desfecho diagnóstico. O tratamento tem como base a Poliquimioterapia, que consiste na combinação de antibióticos administrados de forma criteriosa por um período previamente determinado de acordo com protocolos da OMS.

References

ALVES, Elioenai Dornelles; FERREIRA, Telma Leonel; FERREIRA, Isaias Nery. Hanseníase avanços e desafios. In: Hanseníase avanços e desafios. 2014. p. 492-492.

BRASIL, Ministério da Saúde. Sinan- Sistema de Notificações e Agravos: hanseníase. Hanseníase. 2023. Disponível em: http://www.portalsinan.saude.gov.br/hanseniase. Acesso em: 04 abr. 2023.

BRASIL. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Da Hanseníase [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2022.

CORIOLANO, Carmelita Ribeiro Filha et al. Fatores associados ao tempo de ocorrência das reações hansênicas numa coorte de 2008 a 2016 em Rondônia, Região Amazônica, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, Rondonia, v. 37, n. 12, p. 1-17, 01 fev. 2021. Semanal. UNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00045321. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34932680/. Acesso em: 01 abr. 2023.

DEPS, Patricia D. et al. Adverse effects from multi-drug therapy in leprosy: a Brazilian study. Leprosy review, v. 78, n. 3, p. 216-222, 2007.

HESPANHOL, Mirella Chaves Laragnoit et al. O diagnóstico tardio na perspectiva do itinerário terapêutico: grau 2 de incapacidade física na hanseníase. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v. 25, p. 1-18, jan. 2021. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/interface.200640.

KUNDAKCI, Nihal; ERDEM, Cengizhan. Leprosy: a great imitator. Clinics In Dermatology, [S.L.], v. 37, n. 3, p. 200-212, maio 2019. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.clindermatol.2019.01.002. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0738081X19300021?via%3Dihub. Acesso em: 04 abr. 2023.

MARCON, Bruno Zapelini. Perfil epidemiológico da hanseníase em Santa Catarina, de 2001 a 2019. 2020. 39 f. TCC (Graduação) - Curso de Medicina, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2020.

NIITSUMA, Eyleen Nabyla Alvarenga et al. Fatores associados ao adoecimento por hanseníase em contatos: revisão sistemática e metanálise. Revista Brasileira de Epidemiologia, Belo Horizonte, v. 24, n. 39, p. 1-16, jan. 2021. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1980-549720210039.

OLIVEIRA, Keurilene Sutil de et al. Hanseníase Em Países Fronteiriços Na América Do Sul: Um Estudo Ecológico. 2019. 12 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Enfermagem, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Foz do Iguaçu, 2019. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/64917. Acesso em: 8 mar. 2023.

PANDEY, B. et al. Mortality due to dapsone hypersensitivity syndrome complicating multi-drug therapy for leprosy in Nepal. Tropical doctor, v. 37, n. 3, p. 162-163, 2007.

PESCARINI, Julia Moreira et al. Socioeconomic risk markers of leprosy in high-burden countries: a systematic review and meta-analysis. Plos Neglected Tropical Diseases, [S.L.], v. 12, n. 7, p. 0006622, 9 jul. 2018. Public Library of Science (PLoS). http://dx.doi.org/10.1371/journal.pntd.0006622. Disponível em: https://journals.plos.org/plosntds/article?id=10.1371/journal.pntd.0006622. Acesso em: 04 abr. 2023.

PORTO, Celmo Celeno. Vademecum de clínica médica. 2. ed. Rio de Janiero: Guanabara e Koogan. 2 v. Co-editor: Arnaldo Lemos Porto, 2010.

SILVA, Francisca Jade Lima de Andrade et al. Hanseníase em menores de 15 anos: caracterização sociodemográfica e clínica dos casos notificados em um munícipio hiperendêmico do Maranhão. Cogitare Enferm. [Internet]. 2022 [Acesso em “colocar data de acesso, dia, mês abreviado e ano”]; 27. Disponível em: dx.doi.org/10.5380/ce. v27i0.82221

SINGH, H., Azad, K., & Kaur, K. (2011, March/April). Clofazimine-induced enteropathy in a patient of leprosy. Indian Journal of Pharmacology,45(2), 197-198

SOUCRE, Natalia et al. Reacciones adversas al tratamiento de la enfermedad de Hansen con poliquimioterapia. Estudio clínico y epidemiológico. Instituto de Biomedicina, Caracas. Periodo 2014-2015. Dermatología Venezolana, v. 56, n. 1, 2018.

TRINDADE, Maria Angela Bianconcini Trindade et al. Ensino e pesquisa na atenção à hanseníase no estado de São Paulo. In: Ensino e pesquisa na atenção à hanseníase no estado de São Paulo. 2022. p. 360-360.

WAMBIER, Carlos Gustavo et al. Factors associated with seropositivity for APGL-Iamong household contacts of leprosy patients. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 49, p. 83-89, 2016.

Published

2023-11-10

How to Cite

Latrônico, F. C. N., Nunes, R. D., Vitiritti, B., & Zancanaro, V. (2023). Diagnóstico e tratamento da Hanseníase: revisão interativa da literature. CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES, 16(11), 25889–25902. https://doi.org/10.55905/revconv.16n.11-066