Manuseio mínimo como instrumento de neuroproteção em neonatologia: revisão integrativa

Authors

  • Géssica Borges Vieira
  • Giovana Calcagno Gomes
  • Renata Martins Novo
  • Renata da Silva Peixoto
  • Suzana Oliveira Santos
  • Evaine Zayra Bispo Vidal

DOI:

https://doi.org/10.55905/revconv.17n.4-121

Keywords:

recém-nascido prematuro, unidades de terapia intensiva neonatal, neuroproteção, protocolos

Abstract

Analisar as evidências científicas sobre o uso do manuseio mínimo como instrumento de neuroproteção para recém-nascido prematuro na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Revisão integrativa, realizada por uma equipe de saúde de um Hospital Universitário do Sul do Brasil vinculado a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares; empregou-se a estratégia PICO para o desenvolvimento da pergunta de pesquisa; as bases de dados utilizadas foram: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica, Scopus e Web of Science; os descritores escolhidos foram: “Recém-Nascido Prematuro”, “Unidades de Terapia Intensiva Neonatal” e “Neuroproteção”; baseou-se nas recomendações PRISMA para seleção dos artigos; para a análise e síntese dos artigos utilizou-se um quadro sinóptico. Apenas três artigos abordaram especificamente o manuseio mínimo, houve aqueles que trouxeram ações desenvolvidas no protocolo de manuseio mínimo, mas não o citaram; além disso, alguns estudos discorreram sobre a criação de protocolos de neuroproteção, implementação de ações de neuroproteção, manifestações após o manuseio, frequência em que ocorre o manuseio e o modo como o manuseio é realizado. A escassez de estudos que abordem sobre o manuseio mínimo demonstra uma lacuna no conhecimento e estudos voltados para esta temática fazem-se necessários.

References

ALTIMIER, L.; PHILLIPS, R. Neuroprotective care of extremely preterm infants in the first 72 hours after birth. Critical Care Nursing Clinics, v. 30, n. 4, p. 563-583, 2018. Disponível em: https://www.ccnursing.theclinics.com/article/S0899-5885(18)30980-8/fulltext. Acesso em: 03 mai. 2022.

AROMATARIS E. et al. JBI Manual for Evidence Synthesis. JBI; 2024. Disponível em: https://synthesismanual.jbi.global. Acesso em: 10 abri. 2024.

BADER, L. Brain-oriented care in the NICU: A case study. Neonatal Network, v. 33, n. 5, p. 263-267, 2014. Disponível em: https://connect.springerpub.com/content/sgrnn/33/5/263.abstract. Acesso em: 05 mai. 2022.

BALBINO, A. C. et al. Recém-nascido pré-termo: respostas comportamentais ao manuseio da equipe de enfermagem. Revista Enfermagem UERJ, v. 20, n. 5, p. 615-620, 2012. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/5908. Acesso em: 05 mai. 2022.

BONATO, L. C.; DEZORDI, C. C. M.; REBELATO, C. T. C. Percepções da equipe de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e do berçário sobre a dor do recém-nascido. BrJP, v. 7, p. e20240001, 2024. Disponível em: https://www.scielo.br/j/brjp/a/jrxRX4QPp6jDvvLvvBFqddy/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 19 mai. 2024.

CÂMARA, T. L.; PEREIRA, N. C. D. S. T.; SILVA, R. M. Enfermagem e o manuseio do recém-nascido na unidade de terapia intensiva neonatal. Revista UNINGÁ, v. 56, n. S2, p. 222-233, 2019. Disponível em: https://revista.uninga.br/uninga/article/view/2156. Acesso em: 07 jul. 2022.

CHIRIBOGA, N. et al. Successful implementation of an intracranial hemorrhage (ICH) bundle in reducing severe ICH: a quality improvement project. Journal of Perinatology, v. 39, n. 1, p. 143-151, 2019. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41372-018-0257-x. Acesso em: 26 mai. 2022.

COSTA, J. C.; MAIA, M. F. S.; VICTORA, C. G. Ciência & Saúde Coletiva-25 years: contributions to pregnancy, delivery, and childhood studies. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 4813-4830, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/WwYP4t8byh9Xg6BtvRCr5FR/abstract/?lang=en. Acesso em: 19 mar. 2022.

FALSAPERLA, R. et al. From Neonatal Intensive Care to Neurocritical Care: Is It Still a Mirage? The Sicilian Multicenter Project. Critical Care Research and Practice, 2021. Disponível em: https://www.hindawi.com/journals/ccrp/2021/1782406/. Acesso em: 26 mai. 2022.

FERREIRA, J. H. P.; DO AMARAL, J. J. F.; LOPES, M. M. C. O. Equipe de enfermagem e promoção do cuidado humanizado em unidade neonatal. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, v. 17, n. 6, p. 741-749, 2016. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/rene/article/view/6455/4704. Acesso em: 12 mai. 2022.

GIORDANI, A. T. K.; BERTE, C.; LOUREIRO, P. C. Cuidados essenciais com o prematuro extremo: elaboração do protocolo mínimo manuseio. Revista Varia Scientia – Ciências da Saúde, v. 3, n. 2, p. 165-172, 2017. Disponível em: http://e-revista.unioeste.br/index.php/variasaude/article/view/17658/12246. Acesso em: 26 mar. 2022.

GOMES, T. O. et al. Fundamentals of care in weighing the newborn. J. res.: fundam. care. Online, v. 11, n. 1, p. 74-79, 2019. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/6473. Acesso em: 26 mai. 2022.

GRIFFITHS, N. ET al. Individualised developmental care for babies and parents in the NICU: Evidence-based best practice guideline recommendations. Early Human Development, v. 139, p. 104840, 2019. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0378378219304785. Acesso em: 21 mai. 2022.

KNUDSEN, K. et al. Collaboration to Improve Neuroprotection and Neuropromotion in the NICU: A Quality Improvement Initiative. Neonatal Network, v. 40, n. 4, p. 201-209, 2021. Disponível em: https://connect.springerpub.com/content/sgrnn/40/4/201.abstract. Acesso em: 11 mai. 2022.

LIBERATI, A. et al. The PRISMA statement for reporting systematic reviews and meta-analyses of studies that evaluate health care interventions: explanation and elaboration. PLoS Med, v. 6, n. 7, p. e1000100, 2009. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19621070/. Acesso em: 05 abr. 2022.

LOCKRIDGE, T. Neonatal neuroprotection: Bringing best practice to the bedside in the NICU. MCN: The American Journal of Maternal/Child Nursing, v. 43, n. 2, p. 66-76, 2018. Disponível em https://journals.lww.com/mcnjournal/Abstract/2018/03000/Neonatal_Neuroprotection__Bringing_Best_Practice.2.aspx. Acesso em: 12 mai. 2022.

MACIEL, H. I. A. et al. Pharmacological and nonpharmacological measures of pain management and treatment among neonates. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, [S.l.], v. 31, n. 1, p. 21-26, 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbti/v31n1/en_0103-507X-rbti-20190007.pdf. Acesso em: 01 jun. 2022.

MARINHO, C. D. S. R. et al. Millennium Development Goals: the impact of healthcare interventions and changes in socioeconomic factors and sanitation on under-five mortality in Brazil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 36, n. 10, e00191219, 2020. Disponível em https://www.scielo.br/j/csp/a/FXMtLrXQYTcWfVBbzwbtpbh/abstract/?lang=en. Acesso em: 24 mar. 2022.

MARQUES, L. F. et al. Cuidado ao prematuro extremo: mínimo manuseio e humanização. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, v. 9, n. 4, p. 927-931, 2017. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/4637/pdf. Acesso em: 01 jun. 2022.

MARSKI, B. D. S. L. et al. Cuidado Desenvolvimental: assistência de enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 71, p. 2758-2766, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/J4NTW4KKKPvsV4GsPQGJqdB/abstract/?lang=pt. Acesso em: 12 jun. 2022.

MILETTE, I. et al. Guidelines for the institutional implementation of developmental neuroprotective care in the neonatal intensive care unit. Part A: background and rationale. A joint position statement from the CANN, CAPWHN, NANN, and COINN. Canadian Journal of Nursing Research, v. 49, n. 2, p. 46-62, 2017a. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28841058/. Acesso em: 05 mai. 2022.

MILETTE, I. et al. Guidelines for the institutional implementation of developmental neuroprotective care in the NICU. Part B: recommendations and justification. A joint position statement from the CANN, CAPWHN, NANN, and COINN. Canadian Journal of Nursing Research, v. 49, n. 2, p. 63-74, 2017b. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28841057/. Acesso em: 05 mai. 2022.

MONTEIRO, L. M. et al. Benefícios do toque mínimo no prematuro extremo: recomendações baseadas em evidências. Revista Enfermagem Atual InDerme, v. 89, n. 27, p. 1-7, 2019. Disponível em: http://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/258/462. Acesso em: 22 mar. 2022.

PEREIRA, F. L. et al. A manipulação de prematuros em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 47, p. 1272-1278, 2013. https://www.scielo.br/j/reeusp/a/MS7L8kJYVtPz8H6C8t5LTqd/abstract/?lang=pt. Acesso em: 20 jul. 2022.

SANTOS, H. M. D. et al. Banho enrolado em bebês prematuros em unidade neonatal: a prática na perspectiva de enfermeiros. Revista Rene, v. 21, e42454, 2020. Disponível em: http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/50019/1/2020_art_hmsantos.pdf. Acesso em: 26 mar. 2022.

SATHISH, Y. et al. Promoting developmental supportive care in preterm infants and families in a level III neonatal intensive care unit (NICU) setting in India. Nurse Education in Practice, v. 40, p. 102612, 2019. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1471595318308576#!. Acesso em: 18 jun. 2022.

SOUZA, M. T.; SILVA, M. D.; CARVALHO, R. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, v. 8, n. 1, p. 102-106, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/eins/a/ZQTBkVJZqcWrTT34cXLjtBx/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 10 abr. 2022.

TAMEZ, R. Enfermagem em UTI Neonatal: assistência ao recém-nascido de alto risco. 5ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

XIONG, T.; GONZALEZ, F.; MU, D. Z. An overview of risk factors for poor neurodevelopmental outcome associated with prematurity. World Journal of Pediatrics, v. 8, n. 4, p. 293-300, 2012. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23151855/. Acesso em: 05 mai. 2022.

Published

2024-04-15

How to Cite

Vieira, G. B., Gomes, G. C., Novo, R. M., Peixoto, R. da S., Santos, S. O., & Vidal, E. Z. B. (2024). Manuseio mínimo como instrumento de neuroproteção em neonatologia: revisão integrativa. CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES, 17(4), e6060. https://doi.org/10.55905/revconv.17n.4-121

Issue

Section

Articles