Comparação epidemiológica dos pacientes com neurosífilis coinfectados com HIV e sem coinfecção

Authors

  • Elízia Carolline Rodrigues Araujo
  • Sonia Maria Geraldes

DOI:

https://doi.org/10.55905/revconv.17n.4-071

Keywords:

neurossífilis, HIV, infectologia

Abstract

Neurossífilis está associada a diversos fatores de risco, incluindo contagem de células T CD4 , infecção pelo vírus da imunodeficiência humana  (HIV), não ter iniciado o tratamento com terapia antirretroviral (TARV) ,sexo masculino, sífilis de tempo precoce, título rápido de reganho plasmático e idade acima de 45 anos. Além disso, certos testes laboratoriais como VDRL sérico, e análise da rotina do líquor com presença de proteinorraquia ou pleocitose  estão associados ao diagnóstico de neurossífilis. Adicionalmente, a adesão às diretrizes nacionais para o tratamento da neurossífilis é influenciada pelo tipo de hospital e localização geográfica. É importante notar que a infecção pelo HIV não impacta o resultado reativo do teste não treponêmico  como o VDRL no líquido cefalorraquidiano. A triagem para neurossífilis assintomática em pacientes com fatores de risco estabelece o diagnóstico precoce com melhora nos desfechos clínicos evitando a ocorrência de sintomas oftalmológicos ,auditivos e neurológicos. É crucial para os médicos considerarem esses fatores ao avaliar e gerenciar pacientes com o diagnóstico.

References

BORDÓN, J. et al. Neurosyphilis in HIV-infected patients. European Journal of Clinical Microbiology and Infectious Diseases, v. 14, p. 864-869, 1995. Disponível em: <https://doi.org/10.1007/BF01691492>.

BRANDON, W.; BOULOS, L.; MORSE, A. Determining the Prevalence of Neurosyphilis in a Cohort Co-Infected with HIV. International Journal of STD & AIDS, v. 4, 1993. Disponível em: <https://doi.org/10.1177/095646249300400208>.

FIRLĄG‐BURKACKA, E. et al. High frequency of neurosyphilis in HIV‐positive patients diagnosed with early syphilis. HIV Medicine, v. 17, 2016. Disponível em: <https://doi.org/10.1111/hiv.12307>.

FLOOD, J. et al. Neurosyphilis during the AIDS epidemic, San Francisco, 1985-1992. The Journal of infectious diseases, v. 177, n. 4, p. 931-40, 1998. Disponível em: <https://doi.org/10.1086/515245>.

GITAÍ, L. et al. Neurosyphilis in the age of AIDS: clinical and laboratory features. Neurological Sciences, v. 30, p. 465-470, 2009. Disponível em: <https://doi.org/10.1007/s10072-009-0134-7>.

GONZÁLEZ-DUARTE, A.; LÓPEZ, Z. Neurological Findings in Early Syphilis: a Comparison Between HIV Positive and Negative Patients. Neurology International, v. 5, 2013. Disponível em: <https://doi.org/10.4081/ni.2013.e19>.

GÜRSES, C. et al. Clinical and magnetic resonance imaging findings of HIV-Negative patients with neurosyphilis. Journal of Neurology, v. 254, p. 368-374, 2007. Disponível em: <https://doi.org/10.1007/s00415-006-0380-z>.

LASSO, M. et al. Neurosyphilis in the patients with and without HIV infection: description and comparison of two historical cohorts. Revista chilena de infectologia : organo oficial de la Sociedad Chilena de Infectologia, v. 26, n. 6, p. 540-7, 2009.

WU, M. et al. Clinical profiles of 58 hospitalized HIV-negative patients with neurosyphilis in a general hospital in China. Sexually Transmitted Infections, v. 95, p. A321 - A321, 2019. Disponível em: <https://doi.org/10.1136/sextrans-2019-sti.803>.

Published

2024-04-10

How to Cite

Araujo, E. C. R., & Geraldes, S. M. (2024). Comparação epidemiológica dos pacientes com neurosífilis coinfectados com HIV e sem coinfecção. CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES, 17(4), e6236. https://doi.org/10.55905/revconv.17n.4-071

Issue

Section

Articles