Ser e estar na adolescência: com a voz dos familiares

Ana Clara Bargas Melo; Jéssica Tertuliano de Freitas da Luz; Larisse Maria Santos e Silva; Elaine Cristina Dias Franco

doi:10.55905/revconv.17n.4-201

Authors

Ana Clara Bargas Melo
Jéssica Tertuliano de Freitas da Luz
Larisse Maria Santos e Silva
Elaine Cristina Dias Franco

DOI:

https://doi.org/10.55905/revconv.17n.4-201

Keywords:

adolescência, percepção, família, tecnologia, internet, intergeração

Abstract

Analisar na perspectiva dos pais/responsáveis as percepções da adolescência no século XXI. Estudo descritivo com abordagem qualitativa sustentado no referencial teórico do Interacionismo Simbólico. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista domiciliar, entre os meses de dezembro de 2022 a maio de 2023, totalizando 15 famílias entrevistadas. Os dados foram analisados com os pressupostos metodológicos da análise de conteúdo. As análises das narrativas dos pais e/ou responsáveis, trouxeram à luz três categorias temáticas: Adolescência no contexto das intergerações, Adolescência e as tecnologias e Adolescência e o cotidiano. Para as famílias, a adolescência é marcada por uma diferença intergeracional, sendo mediada pelo uso excessivo da tecnologia nas relações familiares e relacionando-se com o cotidiano dos adolescentes. Ao narrarem acerca da adolescência, os pais colocam em realce as diferenças entre sua geração e a de seus filhos adolescentes que são delineadas principalmente com uso da tecnologia de forma muito presente pelos adolescentes. Dessa forma, faz-se necessário buscar um equilíbrio da utilização de recursos tecnológicos de modo a não se “perder” no meio virtual, e se permitir viver no meio real.

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